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MATO GROSSO

Vice-governador é indiciado por crime de lesão corporal suspeito de agredir sua esposa


Por Redação Popular Online/GD

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Mayke Toscano

Um laudo de corpo de delito feito pelo Corpo de Bombeiros de Itapema (SC) comprovou as agressões que Viviane Cristina Kawamoto sofreu do vice-governador Otaviano Pivetta no dia 7 de julho. Pivetta foi indiciado por crime de lesão corporal leve e responderá ação no Fórum Criminal do município catarinense. A Justiça já abriu prazo para que o Ministério Público se manifeste.  


O laudo feito em Viviane apontou escoriações e hematomas na testa, braços e coxas, provocados por terceiros. O atendimento foi feito pelos bombeiros a pedido do delegado Rafael Chiara, que atendeu a ocorrência naquele dia. O exame foi feito pelo Corpo de Bombeiros do município porque Viviane não quis realizar o exame no Instituto Médico Legal (IML) em Balneário Camboriú, cidade localizada a 12 quilômetros de distância. Viviane acionou a polícia duas vezes naquela quarta-feira. Na primeira, após ligar para o 190, a esposa de Pivetta desligou o telefone logo que o atendimento se iniciava. Minutos depois, ela liga novamente afirmando que estava sendo agredida pelo vice-governador.    


Viviane relatou aos militares que o vice-governador havia lhe agredido e batido algumas vezes com sua cabeça no sofá. “Que a mesma mostrou aos policiais marcas de vermelhidão em seu rosto, pernas e braço geradas pelas agressões”, diz trecho do documento. Ainda de acordo com o relato, Otaviano afirmou que sua esposa mordeu sua mão, mas que em nenhum momento a agrediu.  

Carteirada e pressão  

Conforme a reportagem apurou, Pivetta a todo momento dizia que era vice-governador de Mato Grosso e que não poderia ser preso. Tanto os militares como o delegado que atenderam a ocorrência estavam recebendo ‘pressões’ para evitar a repercussão. Pivetta e Viviane chegaram à delegacia por volta das 19h. O vice-governador de Mato Grosso foi detido e precisou pagar fiança de seis salários mínimos para deixar a delegacia. Ocorre que o atendimento realizado pela PM de Santa Catarina foi referente a caso de violência doméstica, ou seja, seria enquadrado na Lei. Maria da Penha, portanto, crime inafiançável Diante da pressão política, o caso foi enquadrado em lesão corporal leve, e com isso, Pivetta deixou a delegacia na madrugada do dia 8 de julho após familiares pagarem os R$ 6,6 mil.  

Outro lado  

A reportagem procurou os advogados de Otaviano Pivetta para comentar o caso. Porém, eles afirmaram via assessoria do vice-governador que não iriam comentar o caso por estar em segredo de justiça. Otaviano e Viviane alegaram, por meio de nota, que não houve agressão e que o caso ‘se tratou de uma discussão de casal’. A vítima também chegou a gravar um vídeo em suas redes sociais afirmando que ela está bem. ‘Meu marido nunca foi um agressor. Nós tivemos essa discussão e por terceiras pessoas envolvidas no momento tomou essa proporção toda’, disse. Ela ainda disse que continuam casados e que o que foi relatado pela Polícia Militar de Santa Catarina não seria verdade.


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